Saúde Animal | Displasia Coxofemoral - Causas e como cuidar
- Tuanni Dias
- 3 de ago. de 2016
- 2 min de leitura

Foto da internet
Hoje vamos conversar um pouquinho sobre uma doença articular que é bastante comum em cães de raças grande e gigante porte, a displasia coxofemoral.
O que é?
É a má formação das articulações coxofemorais (aquela da bacia com o fêmur), resultando na luxação do fêmur.

Displasia Coxofemural em cães. Montagem: Portal do Dog.
Quais animais são mais acometidos?
Os de porte grande e gigante e de crescimento rápido (ex: Pastor Alemão, Dogue Alemão, Labrador, Rottweiler). Cães de menor porte e gatos também podem desenvolver o problema, principalmente quando apresentam excesso de peso ou algum trauma na região desta articulação.
Quais as causas?
Bom, podem ser várias. A principal dela é a hereditária, ou seja, ela é passada de pais para filhos (pais doentes tendem a ter filhos doentes). Entretanto, alimentação em excesso, excesso de exercício físico e piso escorregadio podem piorar o quadro clínico do paciente.
Quais são as evidências de que meu animalzinho tem esse problema?
Normalmente é notado andar manco e anormal, além de relutância à prática de exercício físico. Além disso, o cão pode desenvolver um andar mais “sentado”, já que o andar convencional causaria dor no mesmo.

Fonte: OSTRANDER, 2004.
Como confirmar?
O diagnóstico é feito pelo médico veterinário com auxílio do exame radiográfico (raios-X), este é o melhor método de confirmar a doença. As alterações clínicas do pet já sugerem a doença para o clínico.

Fonte: TORRES, 2001.
Tratamento?
Essa parte é bastante discutida no meio veterinário, já que existem vários tipos de tratamento para os diversos graus da doença. Graus mais leves tendem a ir bem com o tratamento conservador (mudança de hábitos alimentares; animais obesos deverão perder peso; exercícios físicos mais leves).
Contudo, casos mais graves da doença são tratados cirurgicamente (existem vários tipos de cirurgia, entre elas, a de maior destaque é a substituição desta articulação por uma prótese).
Na figura a seguir, vemos o modelo da prótese e um raio-x de cão utilizando a prótese. O vídeo é um esquema de como é realizado o procedimento cirúrgico para colocação da prótese.

Fonte: ortopedia-veterinaria.com
E as dicas?
Ah, essa é a parte mais legal da conversa, pessoal. Vamos lá: – Comprem animais de canis fidedignos, pois a maioria deles realizam exames para saber se os animais possuem ou não a doença; – Se seu animal possuir a displasia evite colocá-lo para reprodução – lembrando que é uma doença de caráter hereditário, ou seja, os filhos poderão nascer com o problema em questão;
– Cuidado com a alimentação e tipo de piso que seu amiguinho vive. Excesso de peso e pisos escorregadios pioram os quadros da displasia;
– Tá suspeitando de que seu pet possua a doença? Procure um médico veterinário para que diagnóstico e tratamento correto sejam realizados.
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